VitóriaSC 2x2 Benfica
21.ªJornada da Liga Portugal Betclic
Estádio D. Afonso Henriques
25 015 espectadores
Trubin
Bah, António Silva, Otamendi, Morato
Aursnes, João Neves, Kökçü, João Mário
Di María e Rafa
Titularidade concedida a Bah, deslocando Aursnes para a frente, reintrodução de Morato no lado esquerdo da defesa, ficando Álvaro Carreras e Arthur Cabral no banco de suplentes.
Antes do apito inicial, homenagem a Féher com uma coroa de flores depositada no relvado perante o aplauso dos jogadores e do público.
A chuva que caiu copiosamente antes do jogo foi notável pelo estado do relvado, com muita água acumulada. Com metade do campo encharcado, a bola não rolava e prejudicou a nossa saída e habitual circulação e passe vertical. O adversário percebeu as nossas dificuldades desde cedo e apostou na meia distância.
Após meia hora de jogo, foi assinalada grande penalidade - fica a dúvida da legalidade da decisão, visto que a bola bate no braço de um adversário antes da falta - cometida por Kökçü. Na conversão, Trubin atirou-se para o lado correto mas Tiago Silva marcou .
Aos 40' Rafa empatou após trivela de Di María
O árbitro estava com pressa para recolher ao balneário - nem os descontos permitiu esgotar - mas ainda mostrou cartão amarelo a António Silva.
Ao intervalo forma reconhecidas e corrigidas algumas lacunas, saíram João Mário e Kökçü - em função também do amarelo - e entraram Florentino e Arthur Cabral.
Após a hora de jogo, jogada de velocidade numa pequena porção do terreno em condições e André Silva deu nova vantagem para os anfitriões.
Logo de seguida, lance canibal e expulsão de Borevkovic por falta sobre Florentino.
No último quarto de hora, Florentino arriscou e viu amarelo e para o jogo entrou Marcos Leonardo, saiu Morato e Aursnes passou para a lateral esquerda.
Perto do final, ultimas substituições e renovada asa esquerda com entrada de Álvaro Carreras e Neres e saídas de Aursnes e João Neves.
Aos 90' Arthur Cabral cabeceou a bola cruzada de Di María
O arbitro, perante um jogo com baixo tempo útil decidiu dar seis minutos e ainda mostrou um amarelo a Otamendi por protestos. Não podia faltar.
•Di María na flash:
"Tendo em conta que era difícil jogar, não conseguíamos mexer a bola."
"Estamos contra todos, perderam tempo, o guarda-redes, os jogadores e só deram seis minutos."
•Roger Schmidt no pós-jogo:
"É sempre difícil jogar aqui, ainda mais com estas circunstâncias." "Tivemos de adaptar o nosso jogo ao estilo do relvado." "A maneira como marcamos o primeiro golo foi o que queríamos para hoje mas infelizmente foi difícil chegar à área, não foi fácil colocar o nosso plano em prática." "O jogo foi completamente afetado pelas circunstâncias do relvado." "Não foi pela questão tática mas pela luta nas segundas bolas, para provocar erros, tentar não os cometer e aproveitar para marcar golos." "Quem marca primeiro neste tipo de relvado fica em vantagem."
"Depois do intervalo, tentamos colocar o adversário sob pressão, tivemos bons momentos mas não foi fácil jogar futebol, especialmente no meio campo ofensivo." "Os passes curtos foram impossíveis e tivemos de optar por bolas longas, tentar levar a bola para a área." "Quisemos vencer e quando marcamos o segundo perto do final, temos de aceitar, um ponto é melhor do que nada."
"Ao jogar com Rafa e Angel [Di María] queríamos ter mobilidade, com jogadores entre linhas e a aproveitar os momentos certos para atacar a profundidade." "Claro que na segunda parte precisávamos de mais presença na zona central do ataque, como Arthur Cabral e de um jogador para as segundas bolas, como o Florentino."
Relvado difícil para praticar o estilo de jogo que a nossa equipa produz. Se isto é o melhor que a Liga Portugal oferece, vão vender direitos televisivos a quem?!
Enfim, resgatamos um ponto nos últimos minutos, não fugimos da responsabilidade mas continuamos a depender só de nós.
O Glorioso vira atenções para o plano europeu e para a recepção ao ToulouseFC.
Rumo a tudo!
Rumo a ti Benfica
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